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O guarani, de José de Alencar, leitura obrigatória nas escolas, no geral aborrece os alunos com o português do século
XIX e as extensas descrições que tornam lenta a ação.

Depois de uma prolongada ausência do Brasil, uma nova leitura do livro revelou as feições épicas da constituição de nossa nacionalidade. Atravessada a barreira da linguagem,
o que se tem é uma epopéia, onde o pessoal e o social se alternam equilibradamente, com estudos agudos da natureza humana diante de uma terra portentosa e incógnita.

Meses esmiuçando a estrutura do livro trouxeram à tona
uma rigorosa cronologia dos episódios, aparentemente confusos devido à publicação original em fascículos semanais.
Resultou um roteiro de enorme dimensão que deveria ser realizado com atores internacionais para a
miríade de personagens portugueses, italianos, espanhóis
e, na medida do possível, indígenas de verdade.

Diante das dificuldades da produção cinematográfica
naquele momento, o filme acabou não sendo realizado.

 

Roteiro inédito

Registro na Biblioteca Nacional 721.716

O GUARANI

 

CINEMA

 
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