A única certeza,
a indesejada das gentes,
obscura maravilha,
remate de males,
sono eterno,
fronteira que ninguém cruza de volta...
Esta peça
é uma reflexão divertida sobre a Morte.
Monólogo inédito
Registro na Biblioteca Nacional 583.856
Alexandre morreu,
Alexandre foi enterrado,
Alexandre retorna em forma de poeira,
poeira é terra, com terra se faz barro.
Por que esse barro,
em que ele se transformou,
não pode estar servindo
para selar um barril de cerveja?
César morreu, é barro agora,
e tapa o vento que sopra lá fora,
Oh, essa terra que o mundo deslumbrava
remenda uma parede que o inverno gelava.
Mas quieto! quieto! Olhe o rei...
HAMLET
William Shakespeare